sábado, 19 de março de 2016

Dia do Pai

Dia do Pai
 
É um dia iluminado
pela ternura de quem ama
em cada filho o futuro
Como se fosse uma chama
que nada pode apagar,
seja vento, seja chuva,
seja a tormenta do mar.
É um dia carinhoso
com uma história para contar
que só acaba à noite
quando nos vamos deitar,
ao colo do nosso pai
com uma canção de embalar

                              Letria, José Jorge, O Livro dos Dias,
                                                                 Ambar, 2012.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Nossa Senhora de Fátima

Hoje, fomos abençoados pela Nossa Senhora de Fátima, na igreja da Nossa Senhora da Conceição, em Angra do Heroísmo.

Foto: Céu Gomes

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Algar do Carvão


      O Algar do carvão situa-se na zona central da ilha Terceira. Esta zona foi reclassificada como “Monumento Natural” dos Açores.
    O Algar do carvão tem a forma de um “cone vulcânico” onde se desenvolve uma impressionante conduta (canal) chamada “Zona Basáltica Fissural”.
       A lagoa de águas límpidas (transparentes) que se forma a cerca de 80 m de profundidade é alimentada pelas águas das chuvas.
      Em verões secos, com pouca precipitação (chuva), a lagoa seca.
     O local que circunda o Algar do Carvão é denominado por “Serra de Santa Bárbara e Pico Alto” e faz parte da Rede Natura 2000.
      A espécie de flora que se destaca naquele local é: o louro, a urze, o agrião e o azevinho. Nas zonas mais profundas encontramos ainda, algas verdes e bolores.
      Nas profundezas da gruta vulcânica encontram-se o escaravelho (típico da ilha Terceira), a centopeia e duas espécies de aranhas.
       Nesta zona, também, encontramos a avifauna típica dos Açores; o pardal, o melro-preto e o tentilhão.


Texto coletivo, elaborado tendo como suporte, o folheto informativo facultado aos visitantes.








Fotos: Céu Gomes

Mais informações aqui...

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Tradições Açorianas (notícia)

(Imagem retirada da Internet)


Açores: Tradição dos amigos, amigas, compadres e comadres privilegia interação e fortalecimento de amizades

As quintas-feiras que antecedem o Carnaval nos Açores convocam amigos, amigas, compadres e comadres para um almoço ou jantar, uma tradição peculiar que, além de festejar a época carnavalesca, assinala a amizade e fortalece a interação social.

"É uma tradição que preza a união e a interação entre as pessoas, neste caso vivenciar, nas suas quatro semanas anteriores, provavelmente aquilo que seja a folia do Carnaval”, explicou à Lusa o sociólogo Miguel Brilhante.
Um pouco por todos os concelhos dos Açores, as quintas-feiras que antecedem o Dia de Entrudo juntam centenas de pessoas, primeiro na celebração do Dia de Amigos, seguindo-se o das Amigas, depois os Compadres e por último as Comadres.
As comemorações tem ganho de ano para ano cada vez mais adeptos e dinamismo, mas prevalece sempre um dado curioso e "singular": a separação dos sexos e dos géneros.
São quatro elos de interação muito importantes que fazem parte da proximidade interpessoal dos indivíduos”, referiu o sociólogo, ao analisar o facto de a celebração de amigos ser restringida a grupos de homens e das amigas a mulheres.
Segundo Miguel Brilhante, "acabam por ser sempre grandes laços de proximidade entre as pessoas, mas o que carrega mais unicidade desde fenómeno é a separação dos sexos, dos géneros, fazendo convívios em que são partilhados com amigos e na semana seguinte com as amigas e depois os compadres e as comadres".
“E é curioso verificar que, quer no jantar de amigos ou no dia das amigas as pessoas, transformam-se como se o mundo fosse daquele sexo naquele dia”, referiu.
Embora não exista uma data precisa da introdução daqueles festejos, a tradição aponta para o facto de ser uma "secular".
Para assinalar a data, restaurantes e bares organizam almoços e jantares especiais, mas a tradição tem também vindo a sofrer algumas alterações associadas às ofertas dos tempos modernos, com a realização de espetáculos de striptease masculinos e femininos.
Miguel Brilhante sublinhou ainda os efeitos transversais que a realização deste tipo de eventos provoca junto dos empresários locais.
"Podemos verificar que esta tradição convoca as pessoas a todas as quintas-feiras a um almoço, um jantar e depois associar a estes tipos de festejos extras que ou são mais interativos ou mais seletos ou fora do contexto que qualquer um consegue dinamizar no seu dia a dia", acrescentou.
Para o sociólogo, trata-se de "uma particularidade histórica com repercussões sociais interessantes", quer seja no dia dos Amigos ou Amigas, mas ambos dando importância ao "papel e continuidade da amizade".
"Nestas comemorações acaba por haver uma animação preliminar da qual a amizade e a proximidade entre as pessoas têm um peso fundamental, que até pode ser encarado como uma preparação para a grande festa do Carnaval", segundo o sociólogo.


@Lusa (25 DE JANEIRO DE 2012)

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Lenda do Bolo Rei

Lenda do Bolo Rei


      Quando os Reis Magos foram visitar o Menino Jesus, perto da gruta onde estava o menino, os Reis Magos tiveram uma discussão para saber qual deles seria o primeiro a oferecer os presentes.
     Um artesão que por ali passava assistiu à conversa e propôs uma solução para o problema, de maneira a ficarem todos satisfeitos. O artesão resolveu fazer um bolo e meter uma fava na massa. Depois de cozido repartiu o bolo em três partes e aquele a quem saísse a fava seria o primeiro a oferecer os presentes ao Menino.
     Assim ficou conhecido pelo nome de Bolo Rei e, como tinha sido feito para escolher um rei passou a usar-se como doce de Natal.

    Dizem que a côdea do bolo simboliza o ouro, as frutas simbolizam a mirra e o aroma, o incenso


terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Amanhã, Dia de Reis!

Queridos, alunos!
Amanhã será este o texto que iremos explorar. Pratiquem a leitura! J


O Cestinho de Romãs

Não havia ninguém que gostasse tanto de romãs como a avó Adelina! Gostava de as olhar, de as pôr bem no centro da mesa a enfeitar o dia, e também de as comer, de se deliciar com os seus grãozinhos doces.
Por isso, a sua amiga Miquelina lhe ofereceu, por altura do Dia de Reis, um cestinho de romãs.
A avó Adelina agradeceu-lhe muito, de olhinhos a brilhar, mas depois pensou:
"Vou dar este cestinho de romãs à minha filha Maria!"
Pegou numa folha de papel branco e fez um lindo guardanapo recortado, com o qual forrou o cestinho. Depois, foi a casa da filha. Viu que ela não estava em casa e resolveu deixar-lhe o cestinho em cima da mesa da sala de jantar. Como ela ia ficar contente! Em cima do guardanapo de papel recortado, as romãs ainda pareciam mais rainhas.
Quando a filha chegou a casa e viu as romãs, ficou admirada e logo teve uma ideia:
"Vou dar este cestinho de romãs à minha filha Aninhas!"
E se bem o pensou, melhor o fez. Levou o cestinho para casa da sua filha Aninhas, que tinha acabado de casar e ainda andava a arrumar os tarecos. Como ela ia ficar contente!
Como a filha tinha saído para comprar pão, deixou-lhe o cestinho de romãs em cima de um aparador e foi-se embora em bicos de pés, a sorrir da surpresa que lhe tinha feito.
Quando a Aninhas chegou a casa, ficou admirada e logo teve uma ideia:
"Vou dar este cestinho de romãs à minha avó Adelina!"
Ela sabia muito bem que o melhor presente que a sua avó poderia receber era sem sombra de dúvida um cestinho de romãs. Por isso, entrou muito sorrateira em casa da avó, que por acaso tinha deixado a porta aberta e cantarolava lá no fundo, no quintal, e com muita cautela pôs o cestinho em cima da mesa. Depois, em bicos de pés saiu e foi para sua casa, a sorrir da surpresa que a avó ia ter.
E foi mesmo uma surpresa! Quando a avó Adelina viu o cestinho, já seu conhecido, em cima da mesa, a enfeitar o dia e o seu coração, duas lágrimas de ternura lhe escorreram pelas faces enrugadas.
Aquelas eram as mais lindas romãs que havia em todo o mundo. 


"O Livro do Natal" de Maria Alberta Menéres