quarta-feira, 18 de maio de 2016
sábado, 19 de março de 2016
Dia do Pai
Dia do Pai
É um dia iluminado
pela ternura de quem ama
em cada filho o futuro
Como se fosse uma chama
que nada pode apagar,
seja vento, seja chuva,
seja a tormenta do mar.
É um dia carinhoso
com uma história para contar
que só acaba à noite
quando nos vamos deitar,
ao colo do nosso pai
com uma canção de embalar
Letria, José Jorge, O Livro dos Dias,
Ambar, 2012.
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016
Nossa Senhora de Fátima
Hoje, fomos abençoados pela Nossa Senhora
de Fátima, na igreja da Nossa Senhora da Conceição, em Angra do Heroísmo.
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016
Algar do Carvão
O
Algar do carvão situa-se na zona central da ilha Terceira. Esta
zona foi reclassificada como “Monumento Natural” dos Açores.
O
Algar do carvão tem a forma de um “cone vulcânico” onde se desenvolve uma
impressionante conduta (canal) chamada “Zona Basáltica Fissural”.
A
lagoa de águas límpidas (transparentes) que se forma a cerca de 80 m de
profundidade é alimentada pelas águas das chuvas.
Em
verões secos, com pouca precipitação (chuva), a lagoa seca.
O
local que circunda o Algar do Carvão é denominado por “Serra de Santa Bárbara e
Pico Alto” e faz parte da Rede Natura 2000.
A
espécie de flora que se destaca naquele local é: o louro, a urze, o agrião e o
azevinho. Nas
zonas mais profundas encontramos ainda, algas verdes e bolores.
Nas
profundezas da gruta vulcânica encontram-se o escaravelho (típico da ilha Terceira), a centopeia e duas espécies de aranhas.
Nesta
zona, também, encontramos a avifauna típica dos Açores; o pardal, o
melro-preto e o tentilhão.
Texto coletivo, elaborado tendo como suporte, o folheto informativo facultado aos visitantes.
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016
Vamos fazer Filhós (filhoses) de Forno à moda da Terceira...
Cultura e tradição da ilha Terceira…
Filhoses do Forno à moda da Terceira - Terceira Dimensão 112
(Minutos 0:49 a 5:18)
quinta-feira, 21 de janeiro de 2016
Tradições Açorianas (notícia)
(Imagem retirada da Internet)
Açores: Tradição dos amigos, amigas,
compadres e comadres privilegia interação e fortalecimento de amizades
As quintas-feiras que antecedem o Carnaval nos Açores convocam amigos,
amigas, compadres e comadres para um almoço ou jantar, uma tradição peculiar
que, além de festejar a época carnavalesca, assinala a amizade e fortalece a
interação social.
"É uma tradição que preza a união e a interação entre as pessoas,
neste caso vivenciar, nas suas quatro semanas anteriores, provavelmente aquilo
que seja a folia do Carnaval”, explicou à Lusa o sociólogo Miguel Brilhante.
Um pouco por todos os concelhos dos Açores, as quintas-feiras que antecedem
o Dia de Entrudo juntam centenas de pessoas, primeiro na celebração do Dia de
Amigos, seguindo-se o das Amigas, depois os Compadres e por último as Comadres.
As comemorações tem ganho de ano para ano cada vez mais adeptos e dinamismo,
mas prevalece sempre um dado curioso e "singular": a separação dos
sexos e dos géneros.
“São quatro elos de interação muito importantes que fazem parte da
proximidade interpessoal dos indivíduos”, referiu o sociólogo, ao analisar o
facto de a celebração de amigos ser restringida a grupos de homens e das amigas
a mulheres.
Segundo Miguel Brilhante, "acabam por ser sempre grandes laços de
proximidade entre as pessoas, mas o que carrega mais unicidade desde fenómeno é
a separação dos sexos, dos géneros, fazendo convívios em que são partilhados
com amigos e na semana seguinte com as amigas e depois os compadres e as
comadres".
“E é curioso verificar que, quer no jantar de amigos ou no dia das amigas
as pessoas, transformam-se como se o mundo fosse daquele sexo naquele dia”,
referiu.
Embora não exista uma data precisa da introdução daqueles festejos, a
tradição aponta para o facto de ser uma "secular".
Para assinalar a data, restaurantes e bares organizam almoços e jantares
especiais, mas a tradição tem também vindo a sofrer algumas alterações
associadas às ofertas dos tempos modernos, com a realização de espetáculos de
striptease masculinos e femininos.
Miguel Brilhante sublinhou ainda os efeitos transversais que a realização
deste tipo de eventos provoca junto dos empresários locais.
"Podemos verificar que esta tradição convoca as pessoas a todas as
quintas-feiras a um almoço, um jantar e depois associar a estes tipos de
festejos extras que ou são mais interativos ou mais seletos ou fora do contexto
que qualquer um consegue dinamizar no seu dia a dia", acrescentou.
Para o sociólogo, trata-se de "uma particularidade histórica com
repercussões sociais interessantes", quer seja no dia dos Amigos ou
Amigas, mas ambos dando importância ao "papel e continuidade da amizade".
"Nestas comemorações acaba por haver uma animação preliminar da qual a
amizade e a proximidade entre as pessoas têm um peso fundamental, que até pode
ser encarado como uma preparação para a grande festa do Carnaval", segundo
o sociólogo.
@Lusa (25 DE JANEIRO DE 2012)
segunda-feira, 11 de janeiro de 2016
quarta-feira, 6 de janeiro de 2016
Lenda do Bolo Rei
Lenda do Bolo Rei
Quando
os Reis Magos foram visitar o Menino Jesus, perto da gruta onde estava o
menino, os Reis Magos tiveram uma discussão para saber qual deles seria o
primeiro a oferecer os presentes.
Um
artesão que por ali passava assistiu à conversa e propôs uma solução para o
problema, de maneira a ficarem todos satisfeitos. O artesão resolveu fazer um
bolo e meter uma fava na massa. Depois de cozido repartiu o bolo em três partes
e aquele a quem saísse a fava seria o primeiro a oferecer os presentes ao
Menino.
Assim
ficou conhecido pelo nome de Bolo Rei e, como tinha sido feito para escolher um
rei passou a usar-se como doce de Natal.
Dizem
que a côdea do bolo simboliza o ouro,
as frutas simbolizam a mirra
e o aroma, o incenso.
terça-feira, 5 de janeiro de 2016
Amanhã, Dia de Reis!
Queridos, alunos!
Amanhã será este o texto que iremos explorar. Pratiquem a
leitura! J
O
Cestinho de Romãs
Não havia ninguém que gostasse tanto de romãs como a
avó Adelina! Gostava de as olhar, de as pôr bem no centro da mesa a enfeitar o
dia, e também de as comer, de se deliciar com os seus grãozinhos doces.
Por isso, a sua amiga Miquelina lhe ofereceu, por
altura do Dia de Reis, um cestinho de romãs.
A avó Adelina agradeceu-lhe muito, de olhinhos a
brilhar, mas depois pensou:
"Vou
dar este cestinho de romãs à minha filha Maria!"
Pegou numa folha de papel branco e fez um lindo
guardanapo recortado, com o qual forrou o cestinho. Depois, foi a casa da
filha. Viu que ela não estava em casa e resolveu deixar-lhe o cestinho em cima
da mesa da sala de jantar. Como ela ia ficar contente! Em cima do guardanapo de
papel recortado, as romãs ainda pareciam mais rainhas.
Quando a filha chegou a casa e viu as romãs, ficou
admirada e logo teve uma ideia:
"Vou dar este cestinho de romãs à minha filha
Aninhas!"
E se bem o pensou, melhor o fez. Levou o cestinho para
casa da sua filha Aninhas, que tinha acabado de casar e ainda andava a arrumar
os tarecos. Como ela ia ficar contente!
Como a filha tinha saído para comprar pão, deixou-lhe
o cestinho de romãs em cima de um aparador e foi-se embora em bicos de pés, a
sorrir da surpresa que lhe tinha feito.
Quando a Aninhas chegou a casa, ficou admirada e logo
teve uma ideia:
"Vou dar este cestinho de romãs à minha avó
Adelina!"
Ela sabia muito bem que o melhor presente que a sua
avó poderia receber era sem sombra de dúvida um cestinho de romãs. Por isso,
entrou muito sorrateira em casa da avó, que por acaso tinha deixado a porta
aberta e cantarolava lá no fundo, no quintal, e com muita cautela pôs o
cestinho em cima da mesa. Depois, em bicos de pés saiu e foi para sua casa, a
sorrir da surpresa que a avó ia ter.
E foi mesmo uma surpresa! Quando a avó Adelina viu o
cestinho, já seu conhecido, em cima da mesa, a enfeitar o dia e o seu coração,
duas lágrimas de ternura lhe escorreram pelas faces enrugadas.
Aquelas
eram as mais lindas romãs que havia em todo o mundo.
"O Livro
do Natal" de Maria Alberta Menéres
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